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Quem canta Elpídio

A obra de Elpídio dos Santos conta com gravações em disco 78 rotações, nos anos 50 e 60, por artistas prestigiados como Cascatinha e Inhana, Pena Branca e Xavantinho, Elza Laranjeira, Duo Brasil Moreno, Titulares do Ritmo e Ciro Moreira, além de Mazzaropi.

Suas composições não pararam por aí, apesar de Elpídio ter morrido cedo, em 1970, aos 61 anos, sua obra segue viva e representativa e sendo revisitada pro artistas como Renato Teixeira, Sérgio Reis, Fafá de Belém e o Grupo Paranga, do qual fazem parte seu filho, nora e neta.

Sua canção mais executada é "Você vai gostar", gravada na em 1954, por José Tobias e, posteriormente por diversos artistas, além de figurar em novelas como as duas versões de Pantanal, Rei do Gado e Paraíso.

Um pouco da história de"Você vai gostar"

Essa é sem dúvida alguma a canção mais conhecida e gravada de Elpídio dos Santos. Rebatizada em várias oportunidades como Casinha Branca, sua poesia está intimamente ligada à vida do autor, que nasceu em uma pequena cidade do interior cuja atmosfera está nitidamente retratada na música.

O gênero musical denominado pelo próprio autor de “rancheira”, ou seja, uma valsa mais rápida é comum nos anos 40 e 50.  A melodia com um fraseado alegre, mais choroso, completa os elementos de sustentação da música. Elpídio dos Santos deixou escrita a letra dessa música na página 12 (doze) de um caderno cuja dedicatória à mãe, mulher e filhos, são uma prova incontestável de que sua composição representa mais que um gênero musical ou um tipo de narrativa, mas a expressão de uma vivência pessoal, subjetiva, ligada ao desejo de eternidade, traduzido por ele como “um pedaço de mim, que vivera para os meus, depois do meu desaparecimento da face da terra”.

 

A música seguiu seu caminho::

- Divulgação, por meio de shows presenciais;

- Gravação em 78 rotações, com execução em rádio;

- Gravação em vinil e execução em rádio;

- Digitalização das gravações já existentes e novas gravações em CD;

- Execução em novelas como Pantanal e O Rei do Gado, na TV aberta;

- Execução para o público internacional, por meio da TV  por assinatura.

As novíssimas gravações nos permitem dizer que o ciclo está longe de acabar e que a canção se eternizou pela força da experiência pessoal do autor traduzida em uma arquitetura poética e musical que carrega beleza, simplicidade e requinte.

 

Confira algumas das interpretações da obra de Elpídio dos Santos nas abas: Áudios e Vídeos.

2010 - presente
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